APELA AO AUMENTO DE CAPACIDADE EM LISBOA E À REDUÇÃO DE TAXAS PARA ESTIMULAR O CRESCIMENTO

A Ryanair, a companhia aérea nº1 da Europa, anunciou hoje (quarta-feira, 5 de fev) a sua programação de Verão 2025 para Portugal, com 169 rotas, incluindo 4 novas rotas: 1 do Porto para Roma e 3 da Madeira para Milão, Shannon e Edimburgo, bem como frequências adicionais em rotas já existentes para Bruxelas, Dublin, Paris e Londres. Para apoiar ainda mais este crescimento do tráfego regional, a Ryanair irá basear 2 novas aeronaves B737 “Gamechanger” na Madeira e em Faro, como parte de um novo investimento de 200 milhões de dólares, elevando a frota da Ryanair baseada em Portugal para 29 aeronaves e criando 60 novos empregos bem remunerados para pilotos, tripulação de cabine e engenheiros em Portugal.

Enquanto a Ryanair continua a aumentar o tráfego e o turismo em Portugal, especialmente em aeroportos regionais como o da Madeira – que receberá uma nova aeronave B737 “Gamechanger”, 3 novas rotas e um aumento de 54% no tráfego no Verão de 2025 – Lisboa não registará qualquer crescimento este ano. Esta estagnação é resultado direto das taxas excessivas da ANA e da falha da ANA em aumentar a capacidade no Aeroporto da Portela. Estas questões estão a dificultar a capacidade da Ryanair de crescer em Lisboa, afetando negativamente o tráfego, o turismo, o emprego e a economia da cidade.

Apesar destes desafios, a Ryanair saúda a decisão do Governo Português de rejeitar a proposta absurda da ANA de fazer com que os utilizadores do Aeroporto da Portela paguem pela construção do novo Aeroporto do Alcochete, cuja abertura foi adiada para 2040. No entanto, são necessárias mais ações. A Ryanair volta a apelar à ANA para que reduza as suas taxas excessivas na Portela e insta o Governo a agir de imediato para expandir a capacidade da Portela, o que estimulará o tráfego, o turismo, o emprego e o crescimento económico em Lisboa e em Portugal. Caso a capacidade de Lisboa seja aumentada, a Ryanair compromete-se a impulsionar um crescimento significativo até ao final da década, conforme detalhado abaixo:

1. Duplicar o tráfego em Portugal de 13 milhões para 27 milhões de passageiros por ano até 2030.
2. Criar 500 novos empregos para pilotos portugueses, tripulação de cabine e engenheiros até 2030.
3. Basear 16 novas aeronaves Boeing MAX-10 (avaliadas em 1,6 mil milhões de dólares) nos 6 aeroportos da Ryanair em Portugal.

O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, afirmou:

“Estamos satisfeitos por anunciar 4 novas rotas da Ryanair em Portugal, 1 do Porto para Roma e 3 da Madeira para Milão, Shannon e Bournemouth, bem como frequências adicionais em várias rotas existentes, proporcionando aos cidadãos e visitantes de Portugal ainda mais opções às tarifas aéreas mais baixas da Europa. A Ryanair também adicionará 2 novas aeronaves B737 Boeing “Gamechanger” para o Verão de 2025, baseadas na Madeira e em Faro, elevando a frota da Ryanair em Portugal para 29 aeronaves, representando um investimento de mais de 3 mil milhões de dólares no turismo e na economia portuguesa.

A Ryanair congratula-se com a decisão sensata do Governo Português de rejeitar a proposta absurda da ANA de penalizar os utilizadores da Portela com os custos do desenvolvimento do atrasado Aeroporto do Alcochete. No entanto, o monopólio da ANA deve agora reduzir as suas taxas excessivas, e o Governo deve agir para expandir a capacidade da Portela. Isto permitirá à Ryanair aumentar o turismo em Lisboa e apoiar centenas de empregos bem remunerados, impulsionando o crescimento económico em todo o país. A Madeira é um excelente exemplo do potencial de crescimento que pode ser alcançado em Portugal quando existem incentivos competitivos ao crescimento.

A Ryanair é a companhia aérea que mais cresce na Europa e a única grande companhia a apresentar um forte crescimento pós-Covid. Podemos duplicar o tráfego aéreo de Portugal para 27 milhões de passageiros por ano nos próximos 5 anos, criando um crescimento económico e de emprego significativo. Mas, sem uma ação urgente da ANA e do Governo, este crescimento será desviado para aeroportos e países com custos mais baixos noutros pontos da Europa.”